Esportes adaptados para Deficientes visuais




ESPORTES ADAPTADOS PARA DEFICIENTES VISUAIS




- ATLETISMO:





ATLETISMO








Classificação funcional


T11- Corre ao lado do atleta-guia e usa o cordão de ligação. No salto em distancia, é auxiliado por um apoio
T12- Atleta-guia e apoio, no salto, são opcionais
T13- Não pode usar atleta-guia e nem ser auxiliado por um apoio no salto

Para os atletas deficientes visuais, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe funcional. Nas provas de 5000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa). No caso de pódio, o atleta-guia que terminar a prova recebe medalha. O outro, não. Há, também, situações específicas em que um guia que não estava inscrito inicialmente em determinada prova tenha de correr.  Neste cenário, ele não recebe medalha, caso suba ao pódio. 




- CICLISMO:




CICLISMO








Classificação funcional

 Tandem, classe destinada aos deficientes visuais. As bicicletas são de dois lugares e o ciclista da frente, ou ¨piloto¨, enxerga normalmente. 

Gêneros: masculino e feminino
Provas : Estrada e pista


 - FUTEBOL:


FUTEBOL









Classificação funcional

Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês). Nos Jogos Paralímpicos, porém, competem apenas os da classe B1.


B1- Atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância


B2- Atletas com percepção de vultos


B3- Atletas que conseguem definir imagens


O futebol de 5 é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As partidas, normalmente, são em uma quadra de futsal adaptada, mas, desde os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, também têm sido praticadas em campos de grama sintética. O goleiro tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos.

Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e quatro na linha. Diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de 5 são silenciosas, em locais sem eco. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10. 
A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há, ainda, um guia (chamador) que fica atrás do gol adversário para orientar os atletas só seu time. Ele diz onde os jogadores devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O técnico e o goleiro também auxiliam em quadra.

- NATAÇÃO:






NATAÇÃO








Classificação funcional 

As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

As classes sempre começam com a letra S (swimming). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM), 11 a 13 Atletas com deficiência visual.

O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor o número da classe.


Quanto maior o grau de competimento, menor o numero da classe.




- JUDÔ:




JUDÔ







Classificação funcional

Competem apenas deficientes visuais. Cegos totais têm um círculo vermelho costurado na manga do quimono. Atletas que também são surdos têm um círculo azul costurado nas costas do quimono.
B1 – cego total: nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos ou percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer formatos a qualquer distância ou direção.
B2 – atletas com percepção de vultos.
 B3 – atletas que conseguem definir imagens.


- HIPISMO:


HIPISMO




Classificação funcional
Os cavaleiros são classificados de acordo com a sua deficiência e julgados pela sua capacidade ou habilidade equestre. O grau de deficiência varia de IA, mais severa, ao IV. menos severa. Grau IA, IB, II, III e IV.
Grau III - Atletas capazes de caminhar sem suporte, com moderada debilitação unilateral, além de atletas que com total perda de visão em ambos olhos 
IV - Debilitação de um ou mais membros ou algum grau de deficiência visual
Quantos menos o numero, maior o competimento físico do atleta.

- GOALBALL: 





GOALBALL










Classificação funcional 

A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg


Nesta modalidade, os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3 competem juntos. Todas as classificações são realizadas por meio da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Todos os atletas, independente do nível de perda visual, utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade.

 B1 – cego total: nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos ou percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer formatos a qualquer distância ou em qualquer direção.
 B2 – atletas com percepção de vultos.
 B3 – atletas que conseguem definir imagens.



Fontes: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 




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