Esportes adaptados para deficientes físicos
Esportes adaptados para Deficientes Físicos
A importância do esporte para pessoas com deficiência
O esporte contribui para a
superação de desafios, estimula a concentração, o equilíbrio, a coordenação
motora e a socialização. Esportes é fundamental para a saúde, para pessoas com deficiência, a prática é ainda mais
importante. As diversas modalidades melhoram a condição cardiovascular de quem
as pratica, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e
o repertório motor. Além disso, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização
e torna quem tem deficiência mais independente, melhorando a autoconfiança e
elevando a autoestima.
Nas Paraolimpíadas, cada esporte tem um próprio sistema de classificação funcional do atleta, realizado através de três avaliações. Primeiro é feito um exame físico para verificar exatamente de qual patologia o competidor sofre. Depois, na avaliação funcional, são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, medição de membros e coordenação motora. A última etapa é o exame técnico, que consiste na demonstração da prova em si, com o atleta usando as adaptações necessárias. São observadas a realização do movimento, a técnica utilizada, assim como as próteses e órteses.
Atletas que praticam mais de um esporte recebem uma classificação para cada atividade, e os avaliadores podem rever o parecer dado durante as competições. As siglas oficializadas pelo Comitê Paralímpico Internacional fazem sempre referência ao nome da modalidade ou da deficiência em inglês, e os números indicam o grau de comprometimento de acordo com a lesão.
Deficiência física:
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Ciclismo para amputados |
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Futebol para amputados |
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Vôlei para amputados |
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Tênis em cadeira de rodas |
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Tênis de mesa |
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Rúgby em cadeira de rodas |
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Natação |
Classificação Funcional
Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo adaptado. Seguindo as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico. As provas podem ser de pista (velódromo) ou de estrada.
LC Locomotor Cycling (ciclismo para deficientes de locomoção)
LC1 – Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência. Normalmente nos membros superiores.
LC2 – Esta classificação se aplica aos atletas com prejuízo físico em uma das pernas. Pode ser utilizada prótese para competição.
LC3 – Os competidores pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
LC4 – É a categoria que apresenta os atletas com maior grau de deficiência. Normalmente pessoas com amputação em um membro superior e um inferior.
Tandem – Para ciclista com deficiência visual ( B1, B2 e B3 )A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente visual e no banco de trás vai o atleta com deficiência visual
Handbike – Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.
Quanto menor o número, maior a limitação do competidor.
B: atletas com deficiência visual que competem no tandem (bicicleta com dois assentos) com um ciclista sem deficiência no banco da frente.
H1–H4: atletas paraplégicos que utilizam a handbike (bicicleta especial em que o impulso é dado com as mãos).
T1–T2: atletas com deficiência que tenham o equilíbrio afetado e precisem competir usando um triciclo.
C1–C5: atletas com deficiência que afeta pernas, braços e/ou tronco, mas que competem usando uma bicicleta padrão.
H1–H4: atletas paraplégicos que utilizam a handbike (bicicleta especial em que o impulso é dado com as mãos).
T1–T2: atletas com deficiência que tenham o equilíbrio afetado e precisem competir usando um triciclo.
C1–C5: atletas com deficiência que afeta pernas, braços e/ou tronco, mas que competem usando uma bicicleta padrão.
Natação:
As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
A letra “S” antes da classe representa provas de estilo livre, costas e borboleta. As letras “SB” refere-se ao nado peito, enquanto “SM” indica eventos medley individuais. Como o nado peito exige maior impulsão com a perna, é comum que o atleta esteja em uma classe diferente neste estilo em relação aos outros. O mesmo acontecer com as provas medley. Quanto menor o número, maior a deficiência.
1–10: atletas com deficiências físicas.
11–13: atletas com deficiências visuais. Os da classe 11 tem pouca ou nenhuma visão.
14: atletas com deficiências intelectuais
11–13: atletas com deficiências visuais. Os da classe 11 tem pouca ou nenhuma visão.
14: atletas com deficiências intelectuais
Tênis de mesa:
No tênis de mesa, participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatênistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. Em relação ao tênis de mesa convencional, existem apenas algumas diferenças nas regras, como na hora do saque para a categoria cadeirante. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
No tênis de mesa, participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatênistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. Em relação ao tênis de mesa convencional, existem apenas algumas diferenças nas regras, como na hora do saque para a categoria cadeirante. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
Há 11 classes no tênis de mesa. Quanto maior o número, menor o comprometimento físico-motor.
TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 – atletas cadeirantes
TT6, TT7, TT8, TT9, TT10 – atletas andantes
TT11 - atletas andantes com deficiência intelectual
TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 – atletas cadeirantes
TT6, TT7, TT8, TT9, TT10 – atletas andantes
TT11 - atletas andantes com deficiência intelectual
Atletismo:
O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional. Os que disputam provas de pista e de rua (velocidade, meio-fundo, fundo e maratona) e salto em distância, levam a letra T (de track) em sua classe.
O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional. Os que disputam provas de pista e de rua (velocidade, meio-fundo, fundo e maratona) e salto em distância, levam a letra T (de track) em sua classe.
A letra “F” (de field, em inglês) é utilizada para provas de campo, como arremesso, lançamentos e saltos. A letra “T” (de track, em inglês) é utilizada para corridas de velocidade e fundo. Quanto menor a numeração, maior o grau de deficiência.
11 a 13: deficientes visuais
20: deficientes mentais
31 a 38: paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes)
40: anões
41 a 46: amputados e outros
51 a 58: competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação)
20: deficientes mentais
31 a 38: paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes)
40: anões
41 a 46: amputados e outros
51 a 58: competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação)
Tênis em cadeira de rodas:
O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada com uma deficiência relacionada à locomoção, ou seja, deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo. Se como resultado dessa limitação funcional a pessoa for incapaz de participar de competições de tênis convencionais (para pessoas sem deficiência física), deslocando-se na quadra com velocidade adequada, estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes.
Classe aberta: atletas com deficiência para se locomover (medula ou amputação), mas sem comprometimento de braços e mãos.
Classe “quad”: atletas com deficiências que afetem, além das pernas, o movimento dos braços, dificultando o domínio da raquete e da movimentação da cadeira de rodas. Nesta classe, homens e mulheres podem competir juntos.
O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada com uma deficiência relacionada à locomoção, ou seja, deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo. Se como resultado dessa limitação funcional a pessoa for incapaz de participar de competições de tênis convencionais (para pessoas sem deficiência física), deslocando-se na quadra com velocidade adequada, estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes.
Classe aberta: atletas com deficiência para se locomover (medula ou amputação), mas sem comprometimento de braços e mãos.
Classe “quad”: atletas com deficiências que afetem, além das pernas, o movimento dos braços, dificultando o domínio da raquete e da movimentação da cadeira de rodas. Nesta classe, homens e mulheres podem competir juntos.
Vôlei sentado:
Podem participar amputados, atletas com paralisia cerebral, lesão na coluna vertebral e alguma deficiência locomotora. Entre estes, há divisão apenas entre atletas deficientes (D) e minimamente deficientes (MD), que são, em geral ex-jogadores do vôlei convencional que sofreram lesões sérias nos joelhos e/ou tornozelos. Cada equipe pode contar com no máximo um atleta MD em quadra por vez.
No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São 6 jogadores em cada time, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade. Os sets tem 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).
Podem participar amputados, atletas com paralisia cerebral, lesão na coluna vertebral e alguma deficiência locomotora. Entre estes, há divisão apenas entre atletas deficientes (D) e minimamente deficientes (MD), que são, em geral ex-jogadores do vôlei convencional que sofreram lesões sérias nos joelhos e/ou tornozelos. Cada equipe pode contar com no máximo um atleta MD em quadra por vez.
Basquete em cadeira de rodas:
As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).
Os atletas recebem uma classificação funcional que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, maior a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos.
As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).
Os atletas recebem uma classificação funcional que varia de 1 a 4,5 pontos, de acordo com o comprometimento motor: quanto menor o comprometimento do atleta, maior a pontuação. Durante o jogo, a soma total dos cinco jogadores não pode ultrapassar os 14 pontos.
Bocha:
Todos os atletas da bocha competem em cadeira de rodas. Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta.
BC1: atletas com paralisia cerebral que conseguem arremessar a bola. Podem ter auxílio para estabilizar a cadeira e receber a bola.
BC2: atletas com paralisia cerebral com mais facilidade para arremessar a bola do que os da classe BC1. Não há assistência.
BC3: atletas com paralisia cerebral que não conseguem arremessar sozinhos e utilizam uma rampa para isso.
BC4: atletas com outras deficiências severas com dificuldade para arremessar.
Todos os atletas da bocha competem em cadeira de rodas. Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta.
BC1: atletas com paralisia cerebral que conseguem arremessar a bola. Podem ter auxílio para estabilizar a cadeira e receber a bola.
BC2: atletas com paralisia cerebral com mais facilidade para arremessar a bola do que os da classe BC1. Não há assistência.
BC3: atletas com paralisia cerebral que não conseguem arremessar sozinhos e utilizam uma rampa para isso.
BC4: atletas com outras deficiências severas com dificuldade para arremessar.
Esgrima em cadeira de rodas:
A esgrima em cadeira de rodas é uma versão da esgrima para os atletas com deficiência. É disputado individualmente ou por equipes, e destina-se a atletas portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. A cadeira é fixada ao solo, por meio de uma armação especial, que ao mesmo tempo posiciona o atleta num certo ângulo e distância
São elegíveis atletas com deficiência física que afeta o movimento de pelo menos uma perna ou pé. Há duas classes nas Paraolimpíadas.
Categoria A: atletas com bom controle do tronco, em que o braço que porta a arma não é afetado pela deficiência.
Categoria B: atletas com deficiência que afeta o controle do tronco ou do braço que porta a arma.
A esgrima em cadeira de rodas é uma versão da esgrima para os atletas com deficiência. É disputado individualmente ou por equipes, e destina-se a atletas portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. A cadeira é fixada ao solo, por meio de uma armação especial, que ao mesmo tempo posiciona o atleta num certo ângulo e distância
São elegíveis atletas com deficiência física que afeta o movimento de pelo menos uma perna ou pé. Há duas classes nas Paraolimpíadas.
Categoria A: atletas com bom controle do tronco, em que o braço que porta a arma não é afetado pela deficiência.
Categoria B: atletas com deficiência que afeta o controle do tronco ou do braço que porta a arma.
Rúgby em cadeira de rodas:
Todos os atletas são tetraplégicos. Cada um recebe uma pontuação de acordo com sua habilidade funcional, de 0.5 a 3.5, aumentando 0.5 a cada classe. Quanto maior o número, menor o comprometimento pela deficiência. Os quatro titulares não podem somar juntos mais do que oito pontos. A cada mulher em quadra, o limite de pontuação é ampliado em 0.5 pontos.
Os atletas são divididos em sete classes – 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2,5, 3.0 e 3.5 -, de acordo com sua mobilidade e resquícios de movimentos. Quanto maior a motricidade, maior a nota. Os atletas com classificações mais baixas, jogam na defesa, e, os que possuem classificações mais altas, formam o ataque.
A somatória das classes em quadra não pode ultrapassar oito pontos. Para cada mulher em quadra, mais 0.5 pode ser acrescentado ao limite de pontos da equipe (Ex: uma equipe que entra em quadra com duas mulheres pode somar 9 pontos).
Todos os atletas são tetraplégicos. Cada um recebe uma pontuação de acordo com sua habilidade funcional, de 0.5 a 3.5, aumentando 0.5 a cada classe. Quanto maior o número, menor o comprometimento pela deficiência. Os quatro titulares não podem somar juntos mais do que oito pontos. A cada mulher em quadra, o limite de pontuação é ampliado em 0.5 pontos.
Tiro com arco:
No tiro com arco, os atletas são divididos em três classes, que se diferenciam pelas capacidades do atleta de ficar em pé e/ou de locomoção nos braços e tronco: Standing (ARST), ARW1 e ARW2.
ST: arqueiros sem deficiência nos braços, com algum grau de comprometimento da força muscular, coordenação ou mobilidade das pernas. Podem competir de pé ou sentados em cadeira normal.
W1: atletas que possuem tetraplegia, com deficiência nos braços e pernas e alcance limitado dos movimentos. Competem em cadeira de rodas.
W2: arqueiros com paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores. Competem em cadeira de rodas.
Tiro esportivo:
A classificação dos atletas é feita de acordo com o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau de funcionalidade do tronco. Atletas com diferentes tipos de deficiência podem competir juntos. Dependendo da classe, os atletas podem usar um suporte para a arma. Os atletas são divididos em duas classes: SH1 e SH2.
No tiro com arco, os atletas são divididos em três classes, que se diferenciam pelas capacidades do atleta de ficar em pé e/ou de locomoção nos braços e tronco: Standing (ARST), ARW1 e ARW2.
ST: arqueiros sem deficiência nos braços, com algum grau de comprometimento da força muscular, coordenação ou mobilidade das pernas. Podem competir de pé ou sentados em cadeira normal.
W1: atletas que possuem tetraplegia, com deficiência nos braços e pernas e alcance limitado dos movimentos. Competem em cadeira de rodas.
W2: arqueiros com paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores. Competem em cadeira de rodas.
Tiro esportivo:
A classificação dos atletas é feita de acordo com o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau de funcionalidade do tronco. Atletas com diferentes tipos de deficiência podem competir juntos. Dependendo da classe, os atletas podem usar um suporte para a arma. Os atletas são divididos em duas classes: SH1 e SH2.
Futebol de cinco:
Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês). Nos Jogos Paralímpicos, porém, competem apenas os da classe B1.
Nas Paraolimpíadas são elegíveis apenas os cegos totais (B1) para as posições de linha. Se encaixam neste quesito atletas sem qualquer percepção luminosa ou com alguma percepção luminosa, mas incapazes de reconhecer formas a qualquer distância ou em qualquer direção. O goleiro tem visão normal.
Futebol de sete:
Durante a partida, o time deve ter em campo, no máximo, um atleta da classe 8 (menos comprometido) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos).
Cada time tem sete titulares, distribuídos em classes de 5 a 8. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos).
Durante a partida, o time deve ter em campo, no máximo, um atleta da classe 8 (menos comprometido) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos).
Cada time tem sete titulares, distribuídos em classes de 5 a 8. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos).
C5: atletas cuja deficiência causa a maior desvantagem na locomoção no campo (geralmente jogam como goleiros).
C6: atletas cuja deficiência tem impacto no controle e coordenação dos braços, especialmente durante a corrida.
C7: atletas cuja deficiência afeta um braço e uma perna do mesmo lado do corpo.
C8: atletas cuja deficiência causa danos menores, como contrações musculares involuntárias.
C6: atletas cuja deficiência tem impacto no controle e coordenação dos braços, especialmente durante a corrida.
C7: atletas cuja deficiência afeta um braço e uma perna do mesmo lado do corpo.
C8: atletas cuja deficiência causa danos menores, como contrações musculares involuntárias.
O esporte é um
veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Nos aspectos
físicos e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes,
aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto
social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização com pessoas
portadoras e não portadoras de deficiências, torna o indivíduo mais
independente para a realização de suas atividades diárias e faz com que a
sociedade conheça melhor as
potencialidades dessas pessoas especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima das pessoas portadoras de deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
potencialidades dessas pessoas especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima das pessoas portadoras de deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
Fontes:
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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